Blog

Roberto Tripoli assume a presidência do PV em São Paulo

 
Depois de muitos anos no Parlamento defendendo a causa animal, ROBERTO TRIPOLI não disputou as últimas eleições. Com toda experiência e depois de ocupar vários cargos ligados ao movimento ambientalista, Tripoli abraçou um novo desafio, ao assumir a Presidência do PARTIDO VERDE em São Paulo. Segundo Roberto Tripoli, “o certo é que jamais abandonarei as lutas em prol de todas as formas de vida e em busca de cidades ambientalmente sustentáveis. À frente do PV, prossigo atuando pelas mesmas causas, em busca de cidades e de um ambiente equilibrado para a vida”. Tripoli frisa, ainda, que continua à disposição de todos que sempre o apoiaram e somaram nessas causas. Faça CONTATO com Roberto Tripoli, pelo email: contato@robertotripoli.com.br

Deputado Roberto Tripoli promove audiência sobre a Exportação Marítima de Gado Vivo, com exposições inéditas

Dia 23 de maio de 2018, 10 HS, o Deputado Estadual ROBERTO TRIPOLI, PV-SP, abre as portas da Assembleia Legislativa de São Paulo para debater a EXPORTAÇÃO MARÍTIMA DE GADO VIVO, em audiência pública que contará com exposições inéditas (e tradução simultânea). Tripoli, presidente da Comissão de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável, presidirá o evento, no Auditório Franco Montoro.
Toda a audiência será filmada, as exposições taquigrafadas, bem como as manifestações do público. Esse material será disponibilizado futuramente, e poderá embasar novos passos na luta para acabar com essas cruéis exportações. O evento acontece em parceria com o FORUM ANIMAL e com a ANIMALS INTERNATIONAL. A PROGRAMAÇÃO: DRA. MAGDA REGINA, a médica veterinária que entrou no navio NADA, atracado em Santos com 25 mil bois, mostra as imagens do interior da embarcação e fala dos maus-tratos presenciados e que constam do parecer realizado por ordem judicial. Magda é médica veterinária da Prefeitura de Santos. GLAUCO HONÓRIO, economista, mostra dados para esmiuçar se realmente são verídicos os tão alegados ganhos do País com esse comércio internacional de vidas.  Glauco é vice-presidente do Sindicato dos Agentes Fiscais de Renda do Estado de São Paulo, economista especialista em Setor Público e ex-delegado Tributário do Estado de São Paulo. DR. SERGIO MEDEIROS, PROCURADOR REGIONAL DA REPÚBLICA, fala de seu parecer, oferecido em ação do Fórum Animal, apontando a crueldade do transporte (marítimo e terrestre) de gado vivo e os agravos ambientais, para o solo, ar e mar, dessa atividade! DRA. LYNN SIMPSON, médica veterinária australiana que trabalhou anos embarcada em navios que transportam carga viva, evidencia e detalha os muitos horrores presenciados (COM TRADUÇÃO SIMULTÂNEA). RODRIGO PADOVANI, auditor fiscal, chefe de Divisão, do MINISTÉRIO DA AGRICULTURA, PECUÁRIA E ABASTECIMENTO, deve expor a visão do governo federal a respeito d essas exportações. OUTRAS INFORMAÇÕES: Gabinete do Deputado Estadual ROBERTO TRIPOLI, PV-SP CONTATO = (11) 3886-6652

Exportação de gado vivo: MP Federal instaura inquérito civil, a partir de representação do deputado Tripoli

A representação encabeçada pelo Deputado Estadual Roberto Tripoli contou com a adesão de outros sete parlamentares e Organizações Não Governamentais O Ministério Público Federal instaurou inquérito civil a partir de representação contra a cruel exportação marítima de gado vivo, protocolada em dezembro último pelo Deputado Roberto Tripoli, PV-SP, presidente da Comissão de Meio Ambiente da Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo. A representação contou com a adesão de outros sete deputados membros dessa Comissão, da Uipa (União Internacional Protetora dos Animais) e do Fórum Nacional de Proteção e Defesa Animal, que reúne 130 ONGs brasileiras.  Vale lembrar que representação de igual teor foi oferecida pelos deputados e pelas ONGs ao Ministério Público do Estado de São Paulo, que ainda não se manifestou.
A tese sustentada na representação ao Ministério Público Federal, que deu origem ao inquérito, apoia-se no fato de  que “a exportação de gado em pé constitui crueldade extrema, inconteste e inerente à prática”, porque as regras já existentes, inclusive internacionais, são impraticáveis e ineficazes para evitar o sofrimento dos animais. Vale dizer que a proibição dessa atividade  constitui a única maneira de salvaguardar o bem-estar dos bovinos, pedido que consta da representação oferecida. Assim, a instauração de inquérito civil, por parte do Ministério Público Federal, é o primeiro (e fundamental) passo em direção ao reconhecimento da ilegalidade da exportação de gado vivo. A importância da instauração do inquérito Nesse sentido, a assessoria jurídica do Gabinete do Deputado Roberto Tripoli esclarece, acerca do inquérito, que “os Procuradores da República têm necessidade de constituir um conjunto probatório que demonstre, de forma inequívoca, a crueldade da prática, o que se faz por meio do inquérito durante o qual poderão ser apurados os fatos denunciados. Assim, a autoridade requer a agentes públicos, que gozam de fé pública, que se manifestem por meio de pareceres, laudos técnicos e relatórios  acerca do impacto que essa atividade representa para os animais”. A partir da produção de provas, o Ministério Público Federal terá condições para ajuizar, em nível federal e, portanto, com efeitos para todo o país, uma ação judicial proibitiva da prática. Sem a formação de um conjunto probatório, não há como convencer o Judiciário de que a atividade impõe, de fato, sofrimento aos animais, gerando o risco de ser julgado improcedente o pedido formulado na ação, o que viria em desfavor dos animais. Ainda conforme a Assessoria Jurídica do Deputado, “não basta que os deputados, ambientalistas, militantes da causa animal, promotores e procuradores saibam e estejam convencidos da crueldade a que são submetidos os animais transportados em navios há décadas. Há que se convencer o órgão julgador”. Fome, sede, dores extremas O documento é baseado em farta documentação de autoria da médica veterinária australiana Dra. Lynn Simpson, mestre em saúde pública e em epidemiologia, que já atuou no Departamento de Agricultura da Austrália e em diversas empresas privadas exportadoras de animais vivos. A veterinária acompanhou dezenas de viagens onde pôde comprovar toda a crueldade que envolve esse transporte. Dezenas de milhares de bovinos são embarcados em navios improvisados. Ficam imersos em uma espécie de lodo, composto por fezes e urina, que ocupa e contamina bebedouros e comedouros, levando à fome e à sede. O comércio global de exportação de animais vivos viola, segundo Lynn, o Código Sanitário para Animais Terrestres da OIE (Organização Mundial de Saúde Animal), provocando muito sofrimento para os animais, dor e estresse. Devido ao mar revolto, são atirados contra as grades de seus recintos, sofrendo lesões e quebraduras; alguns caem e são pisoteados. Muitos precisam ser sacrificados no próprio navio. Outro agravante é a poluição dos mares, pois há denúncia de descarte de milhares de toneladas de dejetos e cadáveres durante as viagens, que duram entre 15 a 40 dias dependendo do trajeto. E ao desembarcar nos países compradores, não existe garantia de regras de abate humanitário. Veja o inteiro teor da representação ao MP Federal  (Texto: Regina Macedo - Comunicação / Gabinete do Deputado Roberto Tripoli, PV-SP. Imagem: TV Tribuna/Santos)  

Em defesa dos bugios, Deputado Tripoli pede providências para a Secretaria do Meio Ambiente

A febre amarela continua dizimando grande número de primatas. Os mais atingidos são os bugios, mas outras espécies de macacos também têm sido vitimadas. Mas eles não são vilões, são tão vítimas quanto os humanos, pois a febre amarela é transmitida por mosquitos infectados. As pessoas ainda podem ser vacinadas, mas eles não.
Além de serem vítimas, eles exercem um importante papel de sentinelas para alertar sobre a presença da doença. Mas, infelizmente, pessoas desinformadas e cruéis vem matando bugios, saguis, macacos-prego a pauladas ou aproveitam-se da situação para capturar ou caçar macacos infringindo a Lei de Crimes Ambientais e agravando mais ainda o desequilíbrio ambiental provocado pela mortandade dos vitimados pela febre amarela. Por isso, o deputado Roberto Tripoli, PV-SP, está apelando para o Secretário do Meio Ambiente do Estado, Mauricio Bruzadin, visando ampliar a rede de informações para a sociedade e também fortalecer a infraestrutura governamental especializada em tratar e socorrer a fauna silvestre. O surto de Febre Amarela está acontecendo na Capital e atinge, até o momento, a  Serra da Cantareira e bairros da Zona Norte. Entretanto outras cidades do entorno também já foram atingidas. Na Serra da Cantareira, pessoas sensíveis ao sofrimento dos macacos e que buscam preservar a fauna silvestre têm se organizado para tentar salvar bugios, mas até eles esbarram na falta de informações e, em muitas situações, na ausência do poder público. Perigoso improviso Com isso, surgem soluções improvisadas, como capturar e levar para casa, ou para clínicas veterinárias particulares, tanto os doentes como aqueles ainda sadios. A boa intenção pode implicar em mordidas e transmissão de outras zoonoses para as pessoas que manipulam os animais. Na Cantareira, região de Mairiporã, surgiu um movimento chamado “Um Sonho de Bugio” que conta com centenas de pessoas. O grupo tem buscado apoio na Prefeitura da cidade e junto a outros órgãos municipais e estaduais, reivindicam inclusive que o Poder Público possa implantar infraestrutura para o socorro aos bugios e outros primatas. Assim, segundo Tripoli, “é fundamental que o poder público estadual e os órgãos da saúde e meio ambiente atuem tanto para imunizar a população, como para esclarecer moradores das áreas próximas às matas, visando evitar o abate dos primatas ou o socorro não especializado. Para salvar o maior número de bugios e outros macacos a infraestrutura de centros de triagem e reabilitação deve ser aprimorada, provavelmente com novos quarentenários e mais viveiros, mais técnicos e equipes de socorro”. O presidente da Comissão de Meio Ambiente da Assembleia, observa ainda: “estamos numa emergência e são fundamentais as vidas humanas, mas não se pode desconsiderar a importância de garantir a vida silvestre e o equilíbrio ambiental”. Tripoli, na década de 90, ainda como vereador, legislou para a implantação do CETAS-CRAS (Centro de Triagem e de Reabilitação de Animais Silvestres) da Prefeitura de São Paulo e sempre lutou por verbas para a manutenção desses centros, bem como do Hospital Veterinário para Silvestres, instalado dentro do Parque Anhanguera. Como deputado estadual, Tripoli vem fazendo gestões junto ao governo do Estado visando garantir infraestrutura para a conservação e atendimento à fauna silvestre vitimada do Estado. Veja o ofício 472/17 do deputado Tripoli (Texto e imagem: Regina Macedo / Assessoria de Comunicação)  

Deputado Roberto Tripoli recorre ao MP Federal para barrar o cruel transporte marítimo de gado vivo

Referendaram a representação ao Ministério Público sete outros deputados estaduais e as ONGs UIPA e Fórum Nacional de Proteção e Defesa Animal
Como ambientalista e presidente da Comissão de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável, o deputado estadual Roberto Tripoli, PV-SP, aderiu ao movimento para barrar de vez no Brasil o transporte marítimo de gado vivo e acabou de recorrer ao Ministério Público Federal. O documento leva a assinatura, ainda, de outros sete deputados da Comissão, da União Internacional Protetora de Animais (Uipa) e do Fórum Nacional de Proteção e Defesa Animal, que reúne mais de 130 ONGs brasileiras. Tripoli defende junto ao MP Federal que “a exportação de gado em pé constitui crueldade extrema, inconteste e inerente à prática”. A representação é baseada em farta documentação de autoria da médica veterinária australiana Dra. Lynn Simpson, mestre em saúde pública pela Universidade de Sidney e em epidemiologia pela Universidade de Murdoch, na Austrália, trabalhou para o Departamento de Agricultura da Austrália e para diversas empresas privadas exportadoras de animais vivos, acompanhando dezenas de viagens onde pôde comprovar toda a crueldade que envolve tal transporte. O comércio global de exportação de animais vivos viola, segundo Lynn, o Código Sanitário para Animais Terrestres da OIE (Organização Mundial de Saúde Animal), provocando muito sofrimento para os animais, dor e estresse. Dezenas de milhares de bovinos são embarcados em navios improvisados. Ficam imersos em uma espécie de lodo, composto por fezes e urina,  que ocupa e contamina bebedouros e comedouros, levando à fome e à sede. Fome, sede, dores extremas Devido ao mar revolto, são atirados contra as grades de seus recintos, sofrendo lesões e quebraduras; alguns caem e são pisoteados. Muitos precisam ser sacrificados no próprio navio. Outro agravante é a poluição dos mares, pois há denúncia de descarte de milhares de toneladas de dejetos e cadáveres durante as viagens, que duram entre 15 a 40 dias dependendo do trajeto. E ao desembarcar nos países compradores, não existe garantia de regras de abate humanitário. Outras medidas serão ainda tomadas pelos deputados e ONGs, como nova representação, desta vez ao MP Estadual; realização de audiências públicas; e visitas a navios que estejam embarcando animais vivos. Veja a representação ao MP Federal  
(Texto: Regina Macedo/Ass. de Comunicação - Imagem: Dra. Lynn Simpson)

Movimento Segunda Sem Carne chega ao Sistema Penitenciário

 
Da esquerda para a direita, Monica Buava, Roberto Tripoli,
Lourival Gomes e Sandra Limande.

Atendendo proposta do Deputado Estadual Roberto Tripoli, PV-SP, o Secretário de Administração Penitenciária do Estado Lourival Gomes iniciou a implantação do “Dia Sem Carne” no cardápio semanal dos presídios paulistas. As 38 unidades prisionais da Região Central do Estado já aderiram e, segundo Gomes, cada gestor estipulou um dia da semana para o cumprimento do cardápio, nessa campanha inspirada no movimento mundial Segunda Sem Carne.

A conquista é mais uma parceria entre Tripoli e a Sociedade Vegetariana Brasileira (SVB) e, dessa vez, contou também com o apoio da Humane Society International (HSI). O Secretário Lourival Gomes frisou que não se registrou qualquer intercorrência durante a implantação.

Vale lembrar que Tripoli apresentou a proposta à Secretaria de Administração Penitenciária em audiência realizada em 16 de maio de 2017. Na oportunidade, Monica Buava, gerente de campanhas da Sociedade Vegetariana Brasileira (SVB), e Sandra Limande, gerente de políticas alimentares da Humane Society International (HSI) forneceram dados técnicos ao Secretário Gomes, inclusive relativos a penitenciárias americanas que já aderiram à campanha Segunda Sem Carne. O sistema prisional paulista tem uma população de 230 mil detentos e o projeto é atingir todas as unidades do estado.

UMA LUTA ANTIGA

O deputado Tripoli apoia a Campanha Segunda Sem Carne há anos e atua para sua disseminação. Quando vereador na Capital, levou a proposta para a Secretaria da Educação em 2009 e, desde 2011, é servido cardápio vegetariano na rede municipal de ensino. A Segunda Sem Carne beneficia quase 1 milhão de estudantes de São Paulo. Ao ser eleito deputado estadual, conquistou a adesão de três unidades da Rede BOM PRATO, de restaurantes populares, e continua atuando para que a Segunda Sem Carne seja implantada em toda a rede, que totaliza 52 unidades. O deputado ambientalista ainda conseguiu a adesão de centenas de escolas públicas estaduais ao programa, além de inúmeras escolas municipais em várias cidades do Interior do Estado, sempre com apoio e assessoria técnica da SVB – Sociedade Vegetariana Brasileira. Na rede estadual de ensino, escolas de 100 cidades já aderiram à Segunda Sem Carne, beneficiando 1,7 milhão de estudantes.

NOVOS TEMPOS

Segundo Tripoli, "a redução do consumo de carne é recomendada mundialmente por questões de saúde dos humanos, pelo equilíbrio ambiental e pelos animais. Não prego o radicalismo e, sim, a liberdade das pessoas conhecerem novos e nutritivos sabores, que não envolvam a eliminação de vidas”.

No mais, o ambientalista lembra que as mudanças climáticas vêm atingindo fortemente o Planeta Azul, e parte dos graves problemas a ciência já comprovou que advém dos desmatamentos e da produção de proteína animal. “Temos que rever nossos hábitos de consumo, inclusive na alimentação. A campanha Segunda Sem Carne é um bom começo”, sugere o deputado Roberto Tripoli.

(Regina Macedo - Assessoria de Comunicação / Gabinete do Deputado Estadual Roberto Tripoli, PV-SP)

Redução do uso de animais em pesquisas e ensino é tema de reunião com o Ministro Kassab

Mais transparência na seleção de representantes da proteção animal com assento no CONCEA também foi tema da audiência solicitada pelo deputado Roberto Tripoli Pesquisadores e uma representante do movimento de proteção animal levaram demandas em defesa dos animais para o Ministro Gilberto Kassab, da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações (MCTI), em audiência solicitada pelo deputado estadual Roberto Tripoli, PV-SP e realizada em São Paulo.
Rita de Cassia Maria Garcia, representante do Fórum Nacional de Proteção e Defesa Animal (FNPDA); Eduardo Pagani, do Laboratório Nacional de Biociência; e Marco Antonio Stephano, pesquisador da USP, são membros do CONCEA – Conselho Nacional de Controle de Experimentação Animal e defendem, além da manutenção dos avanços já conquistados, a ampliação do uso de métodos alternativos na pesquisa e no licenciamento de fármacos no Brasil. Quanto ao emprego de animais no ensino, defendem que sejam usados somente aqueles que realmente estejam necessitando dos procedimentos. Outra reivindicação levada ao ministro e exposta pela Dra. Rita Garcia trata das regras de escolha dos representantes das entidades de proteção animal para o CONCEA – Conselho Nacional de Controle de Experimentação Animal. A médica veterinária, que atua na Universidade Federal do Paraná e assessora o FNPDA, esclareceu que falta padronização e maior transparência na indicação desses representantes.
O movimento de proteção animal é o único segmento que não indica diretamente seus representantes ao CONCEA, passando por um processo indireto de escolha, com a decisão final cabendo a uma comissão de cientistas formada pelo MCTI para examinarem os indicados das sociedades de defesa dos animais. Os outros segmentos – indústria e centros de ensino e pesquisa – indicam diretamente seus representantes ao Conselho. “Nem sempre – frisou Rita Garcia – as pessoas indicadas realmente representam ou já tiveram alguma atuação para a proteção dos animais”. Como exemplo, citou que já foi representante de sociedade de proteção animal dentro do CONCEA um cientista que desenvolve pesquisas com primatas não humanos, inclusive retirando os espécimes de florestas brasileiras. REDUZIR O USO DE ANIMAIS Eduardo Pagani afirmou para o ministro Kassab que o Brasil já poderia ter reduzido fortemente o uso de animais, principalmente na pesquisa de novos fármacos. Resumidamente, Pagani esclareceu que o processo de pesquisa de um novo fármaco é iniciado com 10 mil substâncias. Quando processo de pesquisa, ainda sem usar animais, chega a 250 substâncias provavelmente viáveis, os testes em animais são iniciados. Depois, quando restam 5 substâncias viáveis, humanos também são testados, até se chegar a uma substância, ou seja, o novo fármaco, testado em animais e humanos. Segundo Pagani, métodos alternativos ao uso de animais aprovados e utilizados em outros países precisam ser validados rapidamente pelo governo brasileiro. Com essa medida - complementou o Dr. Marco Stephano - seria possível o Brasil reduzir em até 70 por cento o uso de animais na pesquisa de novos fármacos. Dr. Pagani, que atua na Rede Nacional de Métodos Alternativos (Renama), garantiu que atualmente não se consegue ainda substituir plenamente o uso de animais em testes de novos fármacos, “mas esse é o caminho mundial, tal como se deu na pesquisa e teste de cosméticos, onde o emprego de animais foi abolido”. O cientista observou ainda que a indústria farmacêutica muitas vezes é obrigada a usar animais para cumprir determinações da própria Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária), e esse uso poderia ser dispensado com a validação dos métodos alternativos. Por fim, o grupo frisou ao ministro a importância dos simpósios anuais sobre métodos alternativos e Kassab comprometeu-se a rever o orçamento destinado para esses eventos, já confirmando a realização do simpósio de 2017. O MINISTRO E A DEFESA DOS ANIMAIS Rita Garcia e os pesquisadores agradeceram a Kassab pela receptividade que ele vem dando às demandas dos defensores da redução de uso de animais em pesquisas e ensino e o parabenizaram o por ter sido o primeiro Ministro a participar efetivamente de reuniões do Concea.
O deputado Tripoli lembrou que Kassab, ainda quando prefeito de São Paulo, foi um grande aliado nas lutas em defesa dos animais. Roberto Tripoli, que era vereador, avançou nas políticas públicas de proteção aos animais com apoio do então prefeito, que teve peso decisivo na implantação do primeiro hospital veterinário público e gratuito para cães e gatos, conquistado pelo então vereador Tripoli, em 2012. CONCEA O Conselho Nacional de Controle e Experimentação Animal (CONCEA) é presidido pelo ministro da Ciência e Tecnologia e integrado por representantes de ministérios, da comunidade científica e de sociedades protetoras dos animais legalmente estabelecidas no país, conforme determina a Lei n.º 11.794, de 2008. Os representantes das sociedades protetoras de animais são indicados por essas instituições, mas escolhidos pelo ministro a partir de lista tríplice elaborada por comissão ad hoc integrada por cientistas de renome selecionados pelo Ministério. Os demais representantes são indicados pelos respectivos titulares dos órgãos e entidades. Conforme a legislação, os membros do CONCEA têm por responsabilidade prestar apoio técnico e assessorar o governo Federal na formulação, atualização e implementação das normas relativas ao uso de animais com finalidade de ensino e pesquisa científica; promover e efetuar o credenciamento das instituições que atuam nesta área; além de monitorar e avaliar a introdução de técnicas alternativas que substituam a utilização de animais em ensino e pesquisa. (Texto e imagens: Regina Macedo, jornalista ambiental, assessora de imprensa do Gabinete do Deputado Estadual Roberto Tripoli, PV-SP)  

Estabelecimentos que comercializam cães e gatos devem ter Responsável Técnico Médico Veterinário

Lojas que vendem animais de outras espécies, locais de exposição e casas de banho e tosa também devem ter RT – Responsável Técnico, conforme resolução do Conselho Federal de Medicina Veterinária, que vigora em todo o país. Em São Paulo, Capital, Lei Municipal de autoria de Roberto Tripoli regra o comércio de cães e gatos em pet shops, canis e gatis. A mesma lei disciplina eventos de adoção e proíbe a venda em áreas públicas. Clique e conheça o texto completo.