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Tripoli consegue a instalação de radar eletrônico para proteger índios e animais da aldeia do Jaraguá

Finalmente, a Secretaria Municipal dos Transportes dá início às obras de sinalização da via visando a instalação de um radar eletrônico fixo (lombada eletrônica) na Estrada Turística do Jaraguá, no trecho que passa pela aldeia indígena, onde vivem 200 índios e cerca de 300 cães e gatos. A obra será realizada graças e emenda no orçamento feita pelo vereador Roberto Tripoli (PV), que luta há dois anos para concretizar essa antiga reivindicação dos protetores de animais que atuam na aldeia.
 


Na área muitos índios, principalmente crianças, e cães vem sendo atropelados pois veículos trafegam em alta velocidade. Desde que o vereador tomou conhecimento da situação, iniciou gestões para conseguir junto à CET o controle de velocidade na Estrada do Jaraguá, mas os técnicos impuseram uma série de restrições para instalar o equipamento.

O parlamentar insistiu e chegou a destinar verba no orçamento municipal para a implantação do radar eletrônico, desde 2010. E desde então Tripoli continuou fazendo gestões junto às autoridades da Secretaria dos Transportes, responsáveis pela concretização da obra. O projeto exigiu vários estudos no local, o que também retardou a implantação. Conforme a Secretaria dos Transportes garantiu essa semana ao vereador Tripoli, até o final de março os serviços de instalação devem estar concluídos.

Vereador Roberto Tripoli pede a subprefeitos para intensificarem a repressão ao comércio ilegal de cães e gatos

Novamente, o vereador Roberto Tripoli (PV) encaminha aos supbprefeitos de Itaquera e da Lapa denúncias relativas ao comércio ilegal de cães e gatos em áreas sob a jurisdição dessas subprefeituras, pedindo às autoridades que intensifiquem a fiscalização, visando coibir de vez a ação dos vendedores ilegais.

Foto: Gilson Shimoda
 
O vereador lembra às autoridades que a lei municipal 14.483/07, de sua autoria, é clara ao vedar a venda de animais em áreas públicas, incluindo praças, ruas, avenidas. E cabe às subprefeituras coibir essa atividade ilegal, em parceria com o Centro de Controle de Zoonoses, no caso de apreensões de filhotes. Para o coronel Paulo César Máximo, subprefeito de Itaquera, o vereador encaminhou inclusive dossiê com relatos e fotos registradas pelo munícipe Gilson Shimoda, que documentou fartamente o comércio ilegal na avenida Jacu Pêssego, no trecho defronte ao Aquário de Itaquera.
 
Foto: Gilson Shimoda

Na Lapa, os comerciantes ilegais voltaram a agir na praça Agostinho Bettarello, defronte à Cobasi Jaguaré, onde já ocorreram megaoperações, com apreensão de filhotes e equipamentos, em 2010.

O vereador ambientalista lembra aos subprefeitos que além da prática do comércio ilegal, animais são submetidos a condições que caracterizam maus-tratos, como a manutenção de filhotes em porta malas de veículos, sob sol escaldante. Alem disso, muitos filhotes sequer são vacinados. E maltratar um animal é crime, previsto na lei federal 9.605/98.

“Não podemos aceitar o comércio ilegal de filhotes. A repressão precisa ser intensa e continuada”, afirma o vereador, lembrando que em alguns pontos onde antigamente a presença de vendedores de animais era comum, atualmente não se vê mais essa prática, como na avenida dos Bandeirantes. Nesse sentido, Tripoli sugere aos subprefeitos operações conjuntas de fiscalização envolvendo também a CET, Guarda Civil Metropolitana, Polícia Militar, além do CCZ. Tripoli observa que além do extremo sofrimento dos filhotes, o comércio ilegal também causa prejuízos aos cofres públicos e pode provocar agravos à saúde pública. A lei 14.483/07 regula o comércio de cães e gatos, proibindo a venda em áreas públicas e determinando regras para o comércio de filhotes em pet shops, nos canis e gatis. A mesma lei regula eventos de doação, determinando, entre outros pontos, que os animais oferecidos para adoção devem estar castrados. Dossiê sobre o comércio ilegal na Jacu Pêssego Ofício ao Subprefeito de Itaquera Ofício ao Subprefeito da Lapa Ofício para o CCZ (Texto: Regina Macedo / jornalista ambiental)

Dia sem carne em escolas: União Vegetariana Internacional apóia conquista do Vereador Roberto Tripoli

Marly Winckler, presidente da Sociedade Vegetariana Brasileira e da União Vegetariana Internacional, em reunião com o vereador Roberto Tripoli (PV) prestou total apoio à iniciativa do parlamentar que conseguiu a introdução de um cardápio vegetariano em escolas públicas da maior cidade do País.

 Winckler visitou Tripoli na Câmara, dia 8 de dezembro, e aproveitou para combinar com o parlamentar a realização de um seminário, em abril, para debater a merenda vegetariana. Durante a reunião, Marly presenteou o vereador com uma camiseta e Tripoli “vestiu a camisa” da campanha Segunda Sem Carne.

A idéia é trazer especialistas e convidar os técnicos da Secretaria da Educação para debater com a população a importância da merenda vegetariana, não somente para a saúde das crianças, mas para o meio ambiente e para a redução dos graves problemas climáticos que o planeta enfrenta. Winckler acaba de voltar de um congresso vegetariano realizado na China e conta que “as culturas milenares, como a chinesa, a indiana, eram fortemente vegetarianas. As carnes não passavam de um condimento, e raramente estavam disponíveis. Essa centralidade da carne no cardápio e a conseqüente linha de produção são coisas recentes, de algumas décadas. Devemos portanto resgatar hábitos alimentares dessas culturas”, observa a presidente da União Vegetariana. O consumo excessivo de carne, gorduras, comida industrializada vem provocando um surto de obesidade, problemas cardíacos e diabetes, lembra Winckler. Ela conta que a incidência de diabetes em vegetarianos é 50% menor em comparação com os consumidores de carnes; cardiopatias, 31% a menos; e essa redução chega a 88% nos casos de câncer no intestino grosso. Os benefícios da dieta vegetariana, segundo Winckler, já foram comprovados pela Associação de Nutricionistas do Estados Unidos e Canadá. Reduzir o consumo de carne também é um passo decisivo para brecar os desmatamentos e reduzir a emissão de gases do efeito estufa, segundo a presidente da União Vegetariana Internacional. “A produção de carne em larga escala também impacta a oferta de água, aumenta o risco de zoonoses e a perda da biodiversidade. Somente reduzindo o consumo de carne, o governo já consegue amenizar a destruição ambiental”, afirma. Assim, a SVB e a União Vegetariana Internacional pretendem ajudar a fortalecer e ampliar a conquista do vereador Tripoli, de preferência casando o cardápio das escolas com a campanha Segunda Sem Carne. No lançamento do cardápio sem carne, a Secretaria Municipal da Educação criou pratos vegetarianos com proteína de soja para serem servidos a cada 15 dias. “Vamos fortalecer a conquista, ampliá-la ajudando a introduzir a campanha Segunda sem Carne, que é sucesso em vários países, e vamos levar a idéia da merenda com cardápio vegetariano para outras cidades, em todo o país”, garante Marly Winckler. (Texto: Regina Macedo / jornalista ambiental – Foto: Wilson Grassi)

Vereador Tripoli consegue R$ 10 milhões no orçamento 2012 para a construção de um hospital veterinário público

O vereador Roberto Tripoli (PV) conseguiu inserir no projeto do orçamento municipal para 2012 uma verba específica, no valor de R$ 10 milhões, visando a construção de um hospital veterinário público, para atendimento de cães e gatos, uma antiga reivindicação do movimento de proteção animal.

Tripoli vem fazendo gestões junto ao governo municipal para implementar essa conquista fundamental, e agora conseguiu ter sua demanda também atendida em relação ao orçamento municipal. Conforme solicitação de Tripoli, o relator do orçamento criou uma rubrica específica para o hospital veterinário – assim, os R$ 10 milhões só poderão ser destinados para esse fim.

“Estamos no século XXI, em um momento de implementarmos uma nova consciência planetária a respeito da preservação do meio ambiente e da vida animal. Não tem mais cabimento aceitarmos o desprezo, os maus-tratos, a agressão aos animais”, afirma o vereador Roberto Tripoli.

Nesse contexto, o parlamentar observa que “as autoridades tem o dever de proporcionar à população de baixa renda condições de socorrer e cuidar de seus cães e gatos. Com certeza, das tantas lutas que já abracei, essa será uma das mais importantes”. Tripoli frisa ainda a importância de “contar com todas as ONGs e protetores independentes, pois conseguir verba específica no orçamento é apenas o primeiro passo. Teremos que acompanhar de perto esse projeto para que o hospital público veterinário para cães e gatos se torne realidade o mais breve possível. Além da estrutura física e dos equipamentos, é necessário atentar para a efetiva implementação e para a logística do funcionamento” observa. Além de ser autor das principais leis protetivas de animais na maior cidade do País, o vereador e ambientalista Roberto Tripoli, faz gestões anualmente para aprovar verbas no orçamento municipal destinadas a questões relativas ao bem-estar e à defesa da vida animal. Tripoli destina quantias específicas para o Centro de Controle de Zoonoses e para a Covisa, órgãos da Secretaria da Saúde, e para a Divisão de Fauna Silvestre, da Secretaria do Verde e do Meio Ambiente. O projeto do orçamento municipal para o ano seguinte é elaborado sempre pelo Poder Executivo, que envia a peça orçamentária para a Câmara Municipal, pois a proposta deve passar pela aprovação dos vereadores. Na Câmara, o projeto de lei recebe emendas e modificações, e depois de aprovado, transforma-se no orçamento da cidade, a ser cumprido pelos vários órgãos da administração municipal. Vale lembrar que o vereador Roberto Tripoli é autor da lei municipal 12.055/96, que culminou na implantação do CRAS e do CETAS – Centros de Reabilitação e Triagem de Animais Silvestres, afetos à Divisão de Fauna da Secretaria do Verde e do Meio Ambiente e localizados dentro do Parque Ibirapuera, com extensão no Parque Anhanguera. Mais recentemente, essa mesma Divisão de Fauna vem construindo um hospital para atendimento de silvestres no Anhanguera, utilizando principalmente verbas de compensações ambientais do Rodoanel. (Texto e foto: Regina Macedo, jornalista ambiental)

Secretaria da Educação introduz cardápio vegetariano em escolas, conforme proposta do vereador Roberto Tripoli

A partir desse dia 18 de novembro, a Secretaria de Educação do Município introduz na merenda escolar receitas à base de proteína de soja, em substituição à carne, para 626 mil alunos, dando início a uma proposta do vereador Roberto Tripoli (PV), que vem fazendo gestões para introduzir opções vegetarianas na merenda das escolas do município desde 2009.

 

As receitas com soja serão servidas inicialmente a cada 15 dias, em escolas onde a gestão da merenda é terceirizada, conforme explica a diretora de Divisão Técnica do Departamento de Merenda Escolar da Secretaria Municipal da Educação, Vera Nakayama. A opção pela soja foi feita pela área técnica responsável pela merenda nessa Secretaria, e a escolha das receitas também.

A previsão, segundo a diretora, é incluir já no ano que vem as receitas vegetarianas também nas escolas com gestão direta e mista, pois a compra dos novos produtos exige licitação. No caso das unidades terceirizadas, os produtos são comprados pelas próprias empresas responsáveis pelo serviço. O total de alunos na rede municipal é de 1 milhão de crianças e adolescentes, e são servidas perto de 2 milhões de refeições diariamente.

O vereador Tripoli considera a novidade fundamental para dar início às discussões em torno da redução do consumo de carnes nas escolas. “As crianças e suas famílias devem aprender que a alimentação pode ser saudável, sem envolver o consumo diário de carnes e a escola é um local fundamental para esse aprendizado”, observa o parlamentar.

Não se trata de radicalismo e nem de retirar as carnes da merenda escolar, observa Tripoli. “Mundialmente, a redução do consumo de carnes vem sendo recomendada, tanto do ponto de vista da saúde como no aspecto da proteção ambiental e também pela defesa dos animais. São Paulo inclusive aderiu, através da Secretaria Municipal do Verde e do Meio Ambiente, ao movimento Segunda sem Carne. Agora, o tema está sendo levado, na prática, para as escolas públicas”, observa.

Tripoli acha importante que, além da merenda, esclarecimentos sejam levados para as crianças e seus familiares, inclusive com o ensino de receitas saborosas e nutritivas que não envolvam carnes. “Estamos num novo tempo, vivendo mudanças planetárias que não podem ser desconsideradas. Estamos no limiar de mudanças civilizatórias imprescindíveis. As crianças precisam ser informadas sobre novas possibilidades de consumo e de comportamento, inclusive no que se refere à alimentação”, observa o vereador ambientalista.

Vale lembrar que o vereador Tripoli iniciou os debates sobre opções vegetarianas na merenda escolar durante a Comissão de Estudos sobre Animais, implementada e presidida por ele durante cinco meses, em 2009, na Câmara Municipal de São Paulo. Desde então, o parlamentar fez gestões junto à Secretaria da Educação para conseguir introduzir esse avanço.

Em 2010, Tripoli chegou a colocar verba no orçamento municipal para a realização de um projeto piloto de merenda vegetariana. Finalmente, no segundo semestre de 2011, a Secretaria da Educação comunicou ao vereador que estava fazendo testes de aceitabilidade e que pretendia introduzir um dia por semana sem carnes no cardápio de todas as escolas.

(Texto: Regina Macedo / jornalista ambiental)

Vereador Roberto Tripoli quer repressão intensa ao comércio ilegal de cães e gatos

O vereador Roberto Tripoli (PV) faz novas gestões junto a autoridades do Executivo Municipal para que a fiscalização e repressão ao comércio ilegal de cães e gatos sejam intensificadas, principalmente na região da Avenida Jacu Pêssego, em Itaquera, e no entorno da Cobasi-Jaguaré, na Lapa.

“A repressão deve ser intensa, não podemos mais admitir esse comércio espúrio, até porque a lei de minha autoria é clara: a venda de filhotes em ruas, praças, avenidas é proibida na cidade. A lei é de 2008, não tem mais motivo para aceitarmos que os mesmos vendedores ilegais ocupem os mesmos espaços, principalmente no caso da praça Agostinho Bettarello, defronte à Cobasi-Jaguaré, e na área defronte ao Aquário de Itaquera”, afirma de forma enfática o vereador Tripoli.
 

 
O vereador lembra que já foram realizadas operações conjuntas envolvendo Subprefeituras, Centro de Controle de Zoonoses, Polícia Militar, CET e Guarda Civil Metropoitana nessas duas áreas, inclusive com apreensão de filhotes. No entanto, se a fiscalização não é continuada e se as blitz são interrompidas, os comerciantes ilegais voltam aos mesmos pontos.

A lei que regula o comércio de cães e gatos na cidade – lei municipal 14.483/07 – é de autoria do vereador Tripoli. Regulamentada pelo decreto 49.393/08, essa lei regula ainda os canis, gatis e as feiras de doação de cães e gatos.

Em ofícios para o Secretário das Subprefeituras, para os subprefeitos da Lapa e de Itaquera, e para a gerente do Centro de Controle de Zoonoses, o vereador volta a solicitar rigor na fiscalização da lei e repressão aos comerciantes ilegais. O parlamentar anexa os últimos relatos e denúncias de defensores dos animais, que reclamam do relaxamento da fiscalização.

Saúde pública também ameaçada

Roberto Tripoli lembra às autoridades do poder Executivo que “além do intenso sofrimento dos filhotes, que ficam no sol, na chuva, em porta-malas, ou passando de mão em mão, o comércio ilegal ameaça a saúde pública e causa prejuízos aos cofres do município, pois os vendedores não recolhem impostos” , frisa Tripoli.

Outro ponto fundamental, além do rigor na repressão, segundo o vereador, é a população boicotar esse comércio. “Se a pessoa não quer adotar um cão ou gato no CCZ ou em uma ONG, ou mesmo salvar uma vida nas ruas, e faz questão de um animal de raça definida, compre em um estabelecimento legalizado, seja pet shop, canil ou gatil”.

O filhote deve estar vacinado, vermifugado, microhipado, esterilizado, lembra o parlamentar. “Observar a legislação pode evitar muito sofrimento para os pequenos animais e para as famílias humanas que vão dividir o cotidiano e alegrias com eles. Um animal doente, com problemas genéticos, se não vai a óbito pode sofrer muito e dar muita dor e despesas para sua família”, afirma Tripoli.

(Texto e foto: Regina Macedo / jornalista ambiental)



Ofício CCZ Itaquera

Ofício CCZ Lapa

Secretário das Subprefeituras

Subprefeito de Itaquera

Subprefeito da Lapa

Dossiê Itaquera

Dossiê Lapa

Tripoli consegue que a Defesa Civil da cidade de São Paulo inclua animais em seus planos

Depois de fazer uma indicação ao prefeito Gilberto Kassab, visando a inclusão dos animais nas ações preventivas e planos da Defesa Civil, o vereador Roberto Tripoli promoveu audiência pública na Câmara Municipal para reunir autoridades e técnicos e discutir como implementar essa importante mudança que favorece a vida animal.
Vereador Tripoli abre os debates sobre a Defesa Civil e os animais  
Nesse evento, Ronaldo Malheiros Figueira, coordenador de Ações Preventivas e Recuperativas da Defesa Civil de São Paulo anunciou que os animais já serão considerados no Plano Preventivo da Defesa Civil – PPDC Chuvas de Verão 2011-2011, a ser oficializado em portaria do prefeito Kassab. O plano vai de novembro desse ano a abril de 2012. Malheiros mostrou em sua palestra toda a complexidade da cidade de São Paulo, inclusive na organização das ações preventivas e no momento em que ocorrem desastres, principalmente durante as intensas chuvas de verão, objeto do PPDC. E detalhou a participação da sociedade civil, que já é fundamental e pode ser estendida para questões envolvendo animais. Dentro da estrutura da Defesa Civil, existem os Nudecs, núcleos voltados à participação da defesa civil. Atualmente, por exemplo, pessoas residentes perto de córregos e rios já ajudam a monitorar o nível das águas, passando informações para a Defesa Civil. Malheiros acredita que, com treinamento apropriado moradores das várias regiões e voluntários de ONGs poderão  colaborar também no momento de inundações, com o salvamento de animais, e principalmente exercendo um importante papel na difusão de informações para as famílias que convivem com cães, gatos e outros animais. A idéia de Malheiros é agregar fortemente as ONGs (Organizações Não Governamentais) e a Defesa Civil pretende realizar um trabalho interno a partir de agora, com os vários organismos envolvidos em sua estrutura, para decidir como essa participação se dará em relação aos animais. Malheiros frisou que alguns órgãos já participantes da Defesa Civil, como o CCZ, a Secretaria do Verde e do Meio Ambiente e a Guarda Civil Metropolitana atuam com animais e poderiam ter seus treinamentos intensificados para questões envolvendo prevenção e socorro nos desastres. Aprimorar tecnicamente o planejamento e as ações, tanto de órgãos oficiais como dos voluntários, é um passo considerado fundamental por Malheiros e ele frisou que incluir os animais vai acontecer já com o PPDC em andamento, em plena época das chuvas de verão, mas com o tempo as ações envolvendo a vida animal deverão ser aprimoradas com cursos de capacitação.
Ronaldo Malheiros anuncia inclusão dos animais no Plano de Chuvas  
Outro ponto onde a atuação da sociedade civil pode ser intensificado é no trabalho que a Defesa Civil realiza nas escolas, de prevenção, de educação visando reduzir os riscos de desastres e orientar sobre como agir no momento das ocorrências. Com certeza, é fundamental levar orientações sobre os animais também para os estudantes, que poderão passar as informações para suas famílias. Vínculo com animais precisa ser considerado A gerente de programas veterinários da WSPA-Brasil, Dra. Rosangela Ribeiro, fez uma detalhada exposição mostrando toda a complexidade do socorro a animais em casos de desastres, frisando que é fundamental as cidades e populações se prepararem para incluir os animais em seus planos de defesa civil, já que não podem mais ser desconsiderados o vínculo afetivo e a dependência, inclusive econômica, das famílias com cães, gatos, cavalos, galinhas, vacas. Tendo atuado fortemente na tragédia ocorrida na região serrana do Rio de Janeiro em janeiro de 2011, a médica veterinária contou sua experiência e também falou das intervenções da WSPA em vários países, onde ocorrem além de deslizamentos e inundações, erupções vulcânicas, tsunamis, tornados, terremotos e outros eventos com grande número de famílias e animais vitimados. “A identificação dos animais é muito importante, seja com coleira ou microchipagem, num plano de evacuação e esse treinamento precisa ser feito. As pessoas não podem, por exemplo, deixar animais amarrados nas casas, pensando que assim estão protegendo-os e também resguardando seus bens. Eles vão morrer. Um animal solto tem a chance de se salvar, se ele não pode ser levado junto com a família”, explicou Rosangela. Diferentes desastres atingem pessoas e animais de formas diversas e a médica veterinária detalhou vários deles, frisando que é preciso preparo para enfrentar cada situação, considerando como a saúde e o bem-estar dos animais foi afetado, com a saúde da população foi afetada. Por exemplo, cinzas vulcânicas causam problemas respiratórios graves, já nas inundações muitos animais poderão sofrer de dermatites úmidas. Isso, além das zoonoses,como a leptospirose. No caso de alimentos, também é preciso planejar o que e quanto é necessário, para quais animais, e como serão armazenados. Rosangela frisou que defende a vacinação em situações pós desastres, mas não aceita que programas emergenciais de castração sejam feitos, pois animais abalados e atingidos, inclusive emocionalmente, não têm condições de passar por uma cirurgia. A médica veterinário contou que na região serrana do Rio de Janeiro, pelo excesso de voluntários absolutamente sem treinamento, principalmente protetores de animais, várias falhas graves foram registradas, inclusive com o recolhimento de animais que poderiam ter tido a chance de reencontrar suas famílias. Nesse aspecto detalhou a diferença de animais perdidos e desorientados, daqueles que estão situados, não estão feridos e devem ser alimentados e tomar água, e não levados para abrigos distantes ou para programas de adoção, sem a chance do reencontro com seus donos. A sociedade sensibiliza-se com os animais A gerente de Programas Veterinários da WSPA notou que a mídia focou bastante os registros fotográficos e reportagens em animais, durante a tragédia da região serrana e ao atuar na região percebeu que existe uma preocupação maior de técnicos e da população com cães, gatos, cavalos, vacas e mesmo com os silvestres. Essa preocupação deve ser aproveitada pelos governos para educar, conscientizar, e envolver técnicos e as pessoas no salvamento de animais. Nesse sentido, Rosangela frisou novamente que não basta ter um enorme coração e vontade de salvar animais. “Treinamento e regras são cruciais. Não podemos ter voluntários que vão causar mais problemas ainda, colocando sua própria vida em risco e a vida dos outros. Todos devem que seguir regras e para isso é fundamental um planejamento e muito conhecimento e quem não segue regras deve ser afastado”, explicou Rosangela. A médica veterinária abordou ainda a importância do preparo da estrutura, com um centro de apoio, envolvimento de uma universidade que tenha curso de veterinária, estudantes, voluntários, lares transitórios, planejamento para a montagem também de abrigos provisórios, e um criterioso programa de informações e de como se dará a comunicação entre todos os envolvidos.
Rosangela Ribeiro mostrou a complexidade do salvamento de animais
 
Outro aspecto normalmente desconsiderado, mas fundamental, é que os abrigos de cães e gatos carentes, recohidos das ruas, normalmente existentes nas cidades, tenham seus próprios planos para desastres, pois na região serrana muitos animais morreram afogados, presos em canis e gatis. Inclusive os centros de controle de zoonoses das prefeituras, que mantenham animais recolhidos ou apreendidos, devem possuir seu plano emergencial específico, frisou Rosangela. A gerente da WSPA frisou ainda que é preciso planejamento financeiro, com verbas disponíveis para as ações preconizadas, montantes necessários mesmo que haja doações pois os órgãos oficiais precisam estar preparados com equipamentos, insumos (medicamentos e vacinas por exemplo) e outros detalhes que envolvem gastos específicos. Na região serrana do Rio de Janeiro a WSPA ajudou a salvar e cuidar durante a tragédia e no período pós desastre de 3 mil animais; no mundo, desde 2008, a WSPA já ajudou 495 mil animais em momentos de desastres. CCZ não tem capacidade operacional Ao fazer sua intervenção na audiência pública, a gerente do Centro de Controle de Zoonoses, Dra. Ana Claudia Furlan Mori, admitiu que na questão dos desastres, inclusive na prevenção, “existe uma série de lacunas para as quais não temos respostas”. Contou do trabalho realizado em inundações no bairro chamado Jardim Romano, tradicional local de enchentes em São Paulo, e admitiu que o grande estrangulamento do CCZ para atuar “é a falta de capacidade operacional”. Mori fez uma detalhada explanação de todo o gigantismo da cidade, da estrutura da vigilância sanitária, que apesar de bastante descentralizada e presente em toda a cidade, não é suficiente em muitas situações, diante do tamanho da população e da enormidade de problemas. Detalhou ainda alguns trabalhos preventivos do CCZ, em relação a cães e gatos, principalmente o programa de esterilização, que já operou 325 mil animais entre 2001 e setembro de 2011. E revelou também que, finalmente, em dezembro de 2011 o tão aguardado sistema de registro e identificação, com uso de microchips, deve estar em pleno funcionamento na capital. Já a diretora da Divisão de Fauna Silvestre da Secretaria do Verde e do Meio Ambiente, Dra. Vilma Clarice Geraldi, lembrou que a capital, mesmo com todo seu gigantismo e com a urbanização acelerada ainda possui 700 espécies silvestres em vida livre, conforme inventário oficial realizado pela Divisão, inclusive suçuaranas (onças pardas). Geraldi lembrou que os incêndios também vêm castigando a fauna silvestre, principalmente aves que vivem mais no chão, lagartos, cobras, rãs e sapos. E frisou que um dos grandes desastres atuais e permanentes que vitimam os silvestres é a ocupação desordenada da cidade. “A ocupação de mananciais e encostas está acabando com os corredores de fauna. Se não conseguirmos brecar isso não teremos mais áreas de escape para os silvestre em caso de incêndios”, observou. Além da ocupação imobiliária, Geraldi frisou que as grandes obras, como rodovias, também estão impactando de forma negativa a fauna silvestre. “E os estudos de impacto ambiental não tem sido suficientes para evitar os danos”, afirmou. A diretora da Fauna explicou que a Secretaria do Verde e do Meio Ambiente vem trabalhando ativamente para tentar manter ou recuperar os corredores de fauna, “mas os grandes condomínios representam um problema cada vez maior. Enquanto a sociedade aceitar esses empreendimentos estará acabando com a fauna. O animal não conhece os limites da cidade e precisa do seu espaço”, observou. Papel fundamental dos médicos veterinários Representantes de entidades ligadas aos médicos veterinários, como o CRMV-SP, a Anclivepa e a Sociedade Paulista de Medicina Veterinária também posicionaram-se durante a audiência pública, focando suas intervenções na importância da participação social dos médicos veterinários. A Dra. Karime Cury, representando o presidente do CRMV-SP, afirmou que o Conselho está aberto a promover capacitação para a categoria, envolvendo questões relativas aos desastres. Frisou inclusive que a WSPA pode ser a grande parceira nessas atividades, com sua experiência acumulada mundialmente. A Dra. Vanessa Coutinho do Amaral, da Anclivepa também ressaltou o papel fundamental dos médicos veterinários, que precisam passar por capacitação como toda a sociedade civil para atuarem de forma mais coordenada e prestarem aos animais a ajuda necessária. E o Luiz Renato Flaquer, da Sociedade Paulista de Medicina Veterinária ressaltou que os veterinários tem uma “responsabilidade civil e social, e portanto as faculdades de veterinária também precisam mostrar isso aos seus alunos”.
(Texto: Regina Macedo/Jornalista Ambiental)

Vereador Roberto Tripoli promove debate sobre “Os animais e a atuação da Defesa Civil”

Em audiência pública na Câmara Municipal de São Paulo, no próximo dia 26 de outubro, das 10 às 13 horas, autoridades, técnicos e a proteção animal vão debater e contribuir com sugestões sobre “Os animais e a atuação da Defesa Civil”, em evento promovido pelo vereador Roberto Tripoli (PV), autor da Indicação 6628/2011, aprovada e enviada oficialmente pela Câmara Municipal para o prefeito Gilberto Kassab, em setembro de 2011.
 
O vereador Tripoli quer reunir autoridades, da Defesa Civil, da Saúde, do Meio Ambiente, técnicos, representantes dos médicos veterinários e da proteção animal para debater a inserção de questões relativas aos animais tanto na prevenção como nas ações de socorro, em situações de desastres naturais, humanos ou mistos.
 
Estão convidados para o evento, o secretário da Saúde do Município, Januário Montone; o coordenador da Defesa Civil do Município, Coronel Jair Pacca de Lima; a coordenadora de Covisa, Inês Suarez Romano; a gerente do CCZ, Dra. Ana Claudia Mori; o presidente do CRMV-SP, Dr. Francisco Cavalcanti de Almeida; o presidente da Sociedade Paulista de Medicina Veterinária, Dr. Thomaz Marzano; o presidente da Anclivepa, Dr. Ricardo Coutinho do Amaral; a diretora da Divisão de Fauna Silvestre, Dra. Vilma Geraldi; o comandante da Guarda Civil Metropolitana, Joel Malta de Sá; e a gerente de Programas Veterinários da WSPA-Brasil, Dra. Rosangela Ribeiro.
 
AUDIÊNCIA PÚBLICA - Os animais e a atuação da Defesa Civil
DATA: 26 de outubro de 2011
HORARIO: 10 às 13 horas
LOCAL: sala Oscar Pedroso Horta, 1º subsolo do prédio da Câmara Municipal de São Paulo, Viaduto Jacareí, 100, Bela Vista
Informações: Gabinete do Vereador Roberto Tripoli – 11-3396-4522