Vereador Roberto Tripoli quer repressão intensa ao comércio ilegal de cães e gatos
“A repressão deve ser intensa, não podemos mais admitir esse comércio espúrio, até porque a lei de minha autoria é clara: a venda de filhotes em ruas, praças, avenidas é proibida na cidade. A lei é de 2008, não tem mais motivo para aceitarmos que os mesmos vendedores ilegais ocupem os mesmos espaços, principalmente no caso da praça Agostinho Bettarello, defronte à Cobasi-Jaguaré, e na área defronte ao Aquário de Itaquera”, afirma de forma enfática o vereador Tripoli.

A lei que regula o comércio de cães e gatos na cidade – lei municipal 14.483/07 – é de autoria do vereador Tripoli. Regulamentada pelo decreto 49.393/08, essa lei regula ainda os canis, gatis e as feiras de doação de cães e gatos.
Em ofícios para o Secretário das Subprefeituras, para os subprefeitos da Lapa e de Itaquera, e para a gerente do Centro de Controle de Zoonoses, o vereador volta a solicitar rigor na fiscalização da lei e repressão aos comerciantes ilegais. O parlamentar anexa os últimos relatos e denúncias de defensores dos animais, que reclamam do relaxamento da fiscalização.
Saúde pública também ameaçada
Roberto Tripoli lembra às autoridades do poder Executivo que “além do intenso sofrimento dos filhotes, que ficam no sol, na chuva, em porta-malas, ou passando de mão em mão, o comércio ilegal ameaça a saúde pública e causa prejuízos aos cofres do município, pois os vendedores não recolhem impostos” , frisa Tripoli.
Outro ponto fundamental, além do rigor na repressão, segundo o vereador, é a população boicotar esse comércio. “Se a pessoa não quer adotar um cão ou gato no CCZ ou em uma ONG, ou mesmo salvar uma vida nas ruas, e faz questão de um animal de raça definida, compre em um estabelecimento legalizado, seja pet shop, canil ou gatil”.
O filhote deve estar vacinado, vermifugado, microhipado, esterilizado, lembra o parlamentar. “Observar a legislação pode evitar muito sofrimento para os pequenos animais e para as famílias humanas que vão dividir o cotidiano e alegrias com eles. Um animal doente, com problemas genéticos, se não vai a óbito pode sofrer muito e dar muita dor e despesas para sua família”, afirma Tripoli.
(Texto e foto: Regina Macedo / jornalista ambiental)
Deixe um comentário